A vida
social na Irlanda acontece nos Pubs. Eles abrem por volta do meio
dia e fecham em torno de 2 horas da manhã. São cerca de mil deles em Dublin.
Impossível conhecer todos. Mas tem um que não pode passar em branco: o Temple
Bar. É o mais famoso e o mais antigo da cidade. Tanto que a área onde o Pub
está localizado ficou conhecida como “a região do Temple Bar”, em Dublin 2.
É impressionante
como esses lugares estão sempre cheios. São espaços pequenos, com música
animada, pouca luz, diversas cervejas e muita gente rindo e falando alto.
Turistas aos montes, mas também os irlandeses nativos. Já estou conseguindo
reconhecê-los em meio a tanta diversidade.
A cerveja
mais famosa daqui é sem dúvida a Guinness, uma bebida escura de gosto amargo
que tem mais de 250 anos de tradição. Eu já havia provado no Brasil e não
gostei. Mas é claro, meu paladar ainda não foi treinado para saboreá-la. Quem sabe
ao final da minha estada por aqui estejamos mais familiarizados.
De chegada, preferi
experimentar algo mais leve, a Bulmers. O sabor lembra cerveja e espumante misturados.
É mais leve e mais adocicada que as nossas cervejas. Achei muito interessante.
Mas até provar uma cerveja eu bati perna, já que a cerveja é cara.
Na região do Temple Bar chega a custar 7 euros o pint (copo de meio litro). Eu consegui por 4 euros. Yeah! Tem até
um ditado entre os brasileiros que vivem aqui que diz “quem converte não se
diverte”. Faz sentido porque se você for pensar em reais, 4 euros significam mais de
12 reais. Pra uma cerveja? É demais.
A relação
entre os irlandeses e a bebida é tão antiga quanto a história do país. Aqui
eles bebem pra comemorar tudo: nascimento, noivado, casamento, início de namoro,
fim de namoro, nota boa na prova, etc, etc. Até a morte de um familiar ou amigo é motivo
para beber. E eles enchem a cara mesmo. Mas só dentro dos Pubs, porque beber na
rua é proibido.
O mais legal
disso é tudo é andar pelas ruas e ter a impressão de estar no cenário de um
filme. Becos, ruelas, prédios antiguíssimos que abrigam os Pubs, tudo ali, na
sua frente! Aquilo que o cinema e a literatura retratam, ao vivo, com riqueza
de detalhes. Isso, claro, mais evidente antes de se beber alguns pints.
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